sábado, 17 de novembro de 2012

Formação Futebolística, Futebol de 7



Centro de formação
EFSOD
 
Escola Fut Sal Orlando Duarte
Contactos: efsodcv@hotmail.com /TM: (+238)9984046
“Viveiro das Estrelinhas para o Futebol
Formação Futebolística, Futebol de 7
Boletim informativo do centro da formação
Cada vez mais, a competição é algo inerente


Ao desporto de alto rendimento. E isso não se limita aos profissionais, que têm o quotidiano regrado a partir da actividade física. Para os jovens (sobretudo os que vêem o desporto como hipótese de mudar de vida), trabalho árduo e vitórias são coisas fundamentais para o crescimento.

Contudo, essas não devem ser as únicas directrizes de um treinador. O trabalho ideal deve-se preocupar com a inserção dos atletas no mundo em que vivem e com a transmissão de aprendizados que não se limitem às doutrinas do desporto.

“O fenómeno social do desporto, para ser transformado numa actividade de interesse real a todos os participantes, deve ser compreendido numa visão polissémica, com a visualização de componentes sociais que influenciam as acções sociais e culturais no âmbito desportivo e questionar o verdadeiro sentido do desporto a partir de uma visão crítica”,
A transmissão de uma visão crítica depende do carácter pedagógico incutido no trabalho do treinador, sobretudo nas categorias de base. Para que essa prática seja eficiente, é importante que o desporto seja visto como um modelo de evolução e não apenas como meio de fortalecer o nome da escola com vitórias e títulos.
“Teremos sempre como objectivo principal o ensino do futebol voltado à questão do esclarecimento aos que neles se inserem, procurando desta forma contribuir para a ampliação da percepção e entendimento deste campo social”,

Existem três pontos fundamentais para fomentar a compreensão de mundo para os jovens atletas. É fundamental que os técnicos os pais, os professores de Educação física monitores: dêem atenção à interpretação que os atletas fazem do mundo em que vivem, a percepção da representatividade social do jogador e a compreensão acerca do futebol como fenómeno social.

Isso não significa a negação do futebol como um desporto de competição, mas a compreensão de que essa prática faz parte da cultura social do país e que, como qualquer outra manifestação cultural, precisa ser compreendido num universo cheio de particularidades.

Algumas crianças vivem o futebol como uma ilusão de mudança no seu quotidiano e como a oportunidade única de mudarem a dura rotina de suas vidas. Portanto, cabe ao treinador não se colocar como uma figura arbitrária e não abusar do excesso de vontade dos jovens. Em vez disso, ele deve usar essa disposição para ensiná-los e transmitir conhecimentos que não se limitem ao campo.





        

Um aspecto determinante para a integração duma criança
Quando a escola recebem visita das entidades máxima do Desportos
 Praticante na vertente competitiva é a disponibilidade e a motivação dos Pais, para acompanharem a carreira desportiva dos seus filhos. Pais com problemas de horários laborais, problemas quanto à grande distância da sua residência ou da escola em relação ao local de realização dos treinos e pouco interessados nesta vertente, condicionam à partida a integração dos seus filhos na via competitiva.
Entre outros, os Pais deverão se capacitar da necessidade de um grande dispêndio de tempo para acompanhar e transportar os filhos para os treinos e para os jogos, do dever de assiduidade e de pontualidade que deverão incutir nos seus educandos e no investimento que a Escola, irá fazer na formação sócio desportiva dos seus filhos.

Importância dos Pais na Equipa de competição:

Os Pais constituem uma base de apoio importante no desporto juvenil, pois são eles que transportam os filhos aos treinos, são os que se levantam cedo para ir levar os filhos aos jogos, são os que tratam dos equipamentos dos filhos, por vezes são os únicos espectadores presentes nos jogos, sendo em muitos casos a base do suporte logístico e financeiro de apoio ao funcionamento das equipas.
Por tudo isto, só uma estreita colaboração entre Pais, Dirigentes, Treinadores.



Foi exemplo duma mãe que disponibiliza todo o seu tempo para acompanhar o seu filho ao treino, enterrando-se do mesmo …… 

Não sentimos só! As mães dos nossos alunos estão sempre aos nossos lados.




Antigo Estádio de Cocó


                   1- O mais importante de tudo é reconhecer a necessidade de escutar os outros;
2- Concentrar-se na escuta, que significa que deve prestar atenção total ao que se diz. Já alguém o acusou de não escutar? Ora, se ouve muitas vezes estas palavras, realmente não sabe ouvir os outros;
3- Quando escutar, averigúe o significado da mensagem em virtude de se concentrar nos detalhes. Isto é, principalmente quando estamos em desacordo, tendemos a escutar e a responder aos detalhes que podemos atacar ou refutar, perdendo assim, os pontos fundamentais da mensagem;
4- Abstenha-se de interromper os seus atletas. Por vezes interrompemos os outros porque prevemos o que vão dizer, completando deste modo o seu pensamento. A consequência é que contestamos o que pensamos a partir daquilo que nos iam dizer! Para, por vezes, mais tarde verificarmos que não era aquilo que na realidade nos queria dizer.
5- Respeite o direito dos seus atletas a partilhar consigo os seus pontos de vista. Não é importante escutar apenas os seus medos e problemas, mas também as suas alegrias e sucessos. A sua resposta ás opiniões dos jovens é importante para formar as suas atitudes;
6- Repreenda a tendência para responder emocionalmente ao que se diz. Tente responder construtivamente (é mais fácil dizê-lo do que fazê-lo… mas afinal não acontece o mesmo para a maioria das actividades complexas?).

  
O senhor António Lisboa a dar aula de lição moral aos nossos alunos pai dum aluno Antoninho que sempre esta ao nosso lado e exemplo da referência dum bom pai para nossa escola de formação. 

Dentro de um ambiente desportivo positivo, as crianças têm oportunidade para fazer novas amizades, aprender novas técnicas e desenvolver novos interesses. A qualidade do processo de ensino-aprendizagem desportiva da criança é dita por Pais e Treinadores, onde os primeiros também são parte integral da equipa.
A atenção de qualquer programa desportivo para crianças, seja ao nível competitivo ou de recreação, deve focar essencialmente a aprendizagem e o divertimento, para depois integrar o espírito competitivo e providenciar uma boa experiência desportiva para toda a vida. A preocupação sempre no processo, não no resultado palavra dita por senhor António Lisboa aos alunos atletas.
Este exemplo está delineado para ajudar os pais que pretendem assegurar que o seu filho (a) tenha uma experiência positiva no desporto, oferecendo informação básica pertinente. Nunca se esqueça que a educação desportiva começa muito antes de chegar ao terreno de jogo, começa em casa do jovem atleta.

Como criar um ambiente desportivo positivo para o seu filho(a)...
  • Valorize o divertimento no processo de aprendizagem desportiva;
  • Dito por pai do nosso aluno senhor António Lisboa.
  • Construa auto-estima na criança/atleta, dando relevo aos aspectos sociais (divertimento), físicos (esforço) e técnicos (desenvolvimento) da aprendizagem, e não tanto aos resultados (vitória);
  • Reforce os valores (responsabilidade, disciplina, cooperação, honestidade e frontalidade) e valorize os princípios do fair-play (respeito pelos companheiros, adversários, treinadores, regras de jogo e árbitros);
  • Construa na criança/atleta uma identidade desportiva inserida numa equipa/grupo de trabalho - não a valorize unicamente ou sobre os outros;
  • Mostre interesse contínuo pela actividade desportiva da criança/atleta: esteja presente nos treinos, jogos e reuniões;
  • Seja um bom espectador, reforçando positivamente e encorajando o esforço da criança/atleta;
  • Seja cauteloso a discutir as aspirações desportivas, que podem produzir pressões desnecessárias;
  • Discuta as opiniões que possui sobre as opções do treinador, longe das crianças/ atletas;
  • Reforce as instruções do treinador, quando dialoga em casa com a criança sobre a prática desportiva;
  • Conteste a presença de tabaco e álcool nos eventos desportivos da criança/atleta.
  • Aula de lição moral dada por senhor António Lisboa aos alunos atletas, monitores da nossa escola……

                            Comunicar com o seu filho(a) na competição...
  • As crianças não querem ouvir que jogaram bem quando elas próprias sabem que não jogaram;
  • Não acuse os outros jogadores, treinadores ou árbitros como responsáveis pelas derrotas. Pode fazer com que a criança não assuma as suas responsabilidades, delegando-a nos companheiros de equipa ou elabore desculpas;
  • Não diga que “este jogo não é importante”, já que este poderá ser para a criança;
  • Encontre algo positivo na performance da criança e dialogue com ela os factos relacionados com a aprendizagem e comportamento desportivo (seja realista!). Assegure que realiza algumas questões.
  • Alguma dica deixada por nosso pai psicólogo e estratega senhor António Lisboa na palestra lição de moral aos alunos atletas.
- Como te sentes acerca do que se passou no jogo?
- O que é que gostaste mais e menos no jogo?
- Divertiste-te no jogo?
- O que é que o Treinador te disse acerca do jogo?
- O que achas da tua exibição de hoje no jogo


Credibilidade – Comunicação com Crianças e Jovens (professor monitor Lopes na avaliação do balanço ao longo da semana aos seus alunos atletas)

Alguém seu conhecido que não mereça credibilidade, um companheiro de trabalho, um político, etc. Provavelmente não lhe oferece crédito a nada que essa pessoa diz.
Porquê?

Provavelmente por alguma das seguintes razões:

1- Pensa que essa pessoa não sabe o que diz;
2- Habitualmente, nada o que ela diz tem sentido ou importância;
3- Deturpam com frequência os factos ou simplesmente mentem, e portanto deposita pouca confiança nessa pessoa;
4- Fala constantemente com um enfoque negativo;
5- Fala-lhe como se fosse estúpido ou menos importante que ele.

A credibilidade pode ser o factor mais importante para comunicar com os atletas. A credibilidade da comunicação irá reflectir-se no comportamento dos atletas sobre a veracidade do que disse.
Quando se treina jovens, eles normalmente aceitam a sua credibilidade porque desempenha o prestigioso papel de Treinador. No futuro, no entanto, é de sua responsabilidade optimizar a credibilidade mediante os seguintes pontos:

1- Ser um Treinador cooperador com os atletas;
2- Ser um conhecedor do desporto que treina, ou pelo menos, ser suficientemente honesta acerca do conhecimento que possui;
3- Ser fiável, claro e coerente na interacção com os seus atletas;
4- Irradiar cordialidade, amizade, aceitação e empatia perante os atletas e seus responsáveis educativos;
5- Ser dinâmico, espontâneo e aberto; Utilizar uma abordagem positiva;
A nossa escola vem marcando a diferença com outras escola ditas escola de referência nacional.
Porque os dirigentes de algumas escolas de formação se utilizam a linguagem demagogo e enganador, com promessas infundadas: Prometendo alunos atletas viagem e competições no exterior só com objectivos de ter elevados números de atletas com talentos na sua escola, sem os treinar sem saber que as técnicas se treinam não se compra por acaso com palavras infundadas.
             
 


     Colóquio "Formar para Vencer"(professor monitor Sene na aula de analise da competência aos seus alunos)

                        
Os treinadores dos escalões de formação, têm como principal objectivo, contribuir para uma formação adequada dos jovens, mas incentivando sempre o desejo e o gosto pela vitória, já que desejar vencer é uma ambição de qualquer ser humano. Não se trata, contudo, de vencer a todo o custo, pondo em causa a formação dos jovens jogadores.

Objectivos específicos dos educadores/treinadores de jovens:

- Conhecer bem os jovens que treinam, bem como as características das suas diferentes
O centro de formação Viveiro de estrelinha (Efsod) concentra nas seguintes fase de formação das crianças.

Fases de desenvolvimento;

1- Contribuir para o desenvolvimento das capacidades específicas (físicas, táctico-técnicas e psíquicas) do Futebol, de acordo com as capacidades e as necessidades dos jovens;

2- Contribuir para a formação geral e integral do cidadão comum;

3- Promover o gosto e o hábito pela prática desportiva, proporcionando prazer e alegria nos jovens praticantes, através das actividades a desenvolver;

4- Dirigir as expectativas dos jovens e dois seus familiares de uma forma realista;

5- Dirigir as suas acções, valorizando fundamentalmente o esforço e o progresso na aprendizagem, colocando em primeiro lugar os interesses dos atletas e só depois as vitórias da equipa.

Segundo a orientação do Director Desportivo Dr. Agostinho Sanca orienta para aprendizagem das habilidades técnicas desportiva e o rendimento físico é o mais adequado para crianças e jovens, tendo em vista a maximização da motivação e da realização de todas as suas capacidades.





Esta é uma questão que, com alguma frequência, se coloca quando abordamos o treino com jovens.

Será necessariamente difícil de esclarecer, qual o conceito de “melhor treinador”, para treinar crianças e jovens. Serão estes treinadores os mais populares ou os mais reconhecidos? Ou aqueles que ganharam os últimos campeonatos nacionais da 1ª divisão de Seniores?

Treinar jovens não é o mesmo que treinar adultos. Para treinar jovens, é necessário ter motivação, e ser capaz de estabelecer uma boa relação com os jovens, e conhecer os métodos e os meios mais adequados para o seu desenvolvimento.
Será que o treinador dos seniores teria motivação, empenho e paciência para treinar os Infantis? Será que alcançaria os êxitos desejados com os mais jovens? Será que as escolas de formação estariam dispostas a pagar mensalmente ao treinador dos Infantis aquilo que recebe o treinador dos Seniores?
Fazendo uma análise comparativa entre o ensino do Futebol e a formação académica do cidadão comum, poderemos questionar: os professores catedráticos que leccionam nas universidades, é que deveriam estar a dar aulas nas escolas do ensino básico?

Deveremos ser realistas e evitar situações desajustadas, que só viriam perturbar o desenvolvimento do Futebol Infanto-Juvenil.
Os educadores/ professores treinadores dos escalões de formação, terão de ser pessoas qualificadas, habilitadas a treinar jovens, com conhecimento sobre as suas características e os métodos mais adequados para o seu desenvolvimento, que gostem e saibam lidar com os jovens e que sejam devidamente reconhecidos e recompensados pela autoridade máxima do desporto ou pais dos alunos atletas Porém, a realidade do futebol Cabo-verdianos, é que não são reconhecidas as capacidades dos treinadores que trabalham nos escalões de formação, por mais competentes que estes sejam.
A NOSSA ESCOLA E DA REFERENCIA TRABALHA COM TRÊS PROFESSORES LICENCIADO NO DESPORTO E TRÊS MONITORES MONIDOS COM TITULO DO CURSO DE TREINADOR JOVEM.


Principais acções táctico-técnicas a desenvolver
Para uma melhor compreensão das acções táctico-técnicas a adoptar no ensino do Futebol de 7, importa definir os seguintes conceitos:

                                           Acções táctico-técnicas


Aluno jogador Carlos formada no centro de formação viveiro das estrelinhas (EFSOD) actual jogador de Sporting.
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   Táctica individual

Existem opiniões divergentes acerca do conceito de táctica individual, sendo por muito confundido com conceito de técnica individual.
Em nosso entender, o conceito das acções técnicas, como, por exemplo, o passe ou a recepção, não fazem muito sentido quando tratadas de uma forma abstracta e isolada, mas sim quando inseridas num modelo de jogo, constituindo-se como acções tácticas individuais. Vamos tomar como exemplo o treino efectuado por duas equipas:

Uma equipa tem como método de jogo ofensivo do seu modelo de jogo o contra-ataque, adoptando no treino situações em que predominem o passe longo.

Uma segunda equipa tem como método de jogo ofensivo do seu modelo de jogo, o ataque organizado (ou planeado), onde há predomínio do passe curto e de uma boa segurança de jogo.

Podemos concluir que ambas as equipas treinam o mesmo tema – O PASSE, no entanto, acabam por treinar situações totalmente distintas uma da outra, já que o treino do passe é totalmente condicionado pelo modelo de jogo adoptado por cada uma das equipas.

Assim:
Táctica Individual – É o conjunto das acções individuais, com ou sem bola, realizadas por um jogador, de acordo com o modelo de jogo adoptado pela sua equipa, no sentido de perseguir os objectivos do jogo, quer na fase de ataque quer na fase de defesa.

Táctica Colectiva

São todas as acções colectivas dos jogadores de uma equipa que, intimamente ligadas ao modelo de jogo adoptado por essa equipa, visam a sua eficaz utilização no jogo, com o objectivo da obtenção da vitória.





O contexto desportivo, hoje em dia, obriga a uma cada vez maior especialização, tanto ao nível dos praticantes, como dos recursos humanos envolventes.



   
Sobre aquele jogador que “dominou bem a bola com a parte interior do pé” – técnica – que “estava muito bem fisicamente” – física – ou que “fez um bom movimento ao segundo poste para o companheiro aparecer no primeiro para finalizar” – táctica.

Em concordância com isto, verificamos que, após um jogo, também é comum ouvir o treinador dizer que “sofremos um golo por falta de concentração”, ou antes do jogo que “teremos que ter confiança para ganhar”, que “estamos motivados”, etc. etc.

Coloco aqui duas questões (na formação desportiva de jovens) para saber as vossas opiniões:

Será que poderemos exigir a um jogador concentração se nunca a treinou?
As competências psicológicas podem ser treinadas? Em que circunstâncias?



Concentração psicológica antes do jogo:



                                       TREINO DA TÉCNICA DESPORTIVA: (EFSOD)
A técnica desportiva é definida como o domínio completo das estruturas motoras económicas de exercícios desportivos, considerando o resultado máximo a ser atingido nas mais difíceis condições da competição.
Uma técnica defeituosa impedirá que o atleta coloque suas potencialidades físicas (força, flexibilidade, resistência, et


Exemplo vivo dos nossos pais com seus filhos!


1 – Incentivar a utilização de equipamento protetor em jogos e treinos (e.g. caneleiras);
2 – Aplicar calçado ideal, dependendo do piso de jogo.


    

    A técnica perfeita da execução do remate


C.) Crescentes a serviço de uma "performance “específica superior.
Caminho para a perfeição técnica no desporto é definido em primeiro lugar pelo nível inicial da técnica e pelas experiências motoras adquiridas. Os desportistas com melhor treino em coordenação aprendem mais depressa a execução tecnicamente correcta do que outros que possuem um repertório de movimentos menor e uma base coordenativa restrita. Portanto, é muito importante o trabalho precoce no sentido de ampliar o repertório de movimentos e aperfeiçoar as técnicas básicas de execução dos mesmos.

Para explicar o processo da aprendizagem, há que se entender as bases psicológicas e neurofisiológicas da aprendizagem de movimentos. Só assim, poderemos entender como o atleta passa do estado de não saber ao estado de realização de certo movimento.
Para que um acto motor seja aprendido por um indivíduo, ocorre a divisão desse processo em três fases:

1- Fase pré- motora: preparação do acto por estabelecimento de um programa motor (visualização do acto).
2- Fase motora: realização de programas motores. Aqui o atleta vivência e experimenta o que antes só havia na sua mente.
3- Fase pós-motora: apreciação do movimento; o atleta julga se o que fez pareceu ou não com aquilo que lhe foi ensinado. Caso encontre falhas no seu movimento, poderá então estabelecer um novo processo motor.

O Professor licenciado em Educação física/Treinador poderá corrigir o gesto motor do atleta durante ou após a execução do movimento.
Há que se repetir o gesto motor desejado constantemente, pois a aprendizagem motora ou a técnica nada mais é do que o condicionamento das ligações sinápticas que induzem os sistemas neuronais a uma nova textura, específica para aquele movimento.
O elogio e a censura, o stress de aprendizagem e a atenção aparecem como reforçadores tanto positivos como negativos da aprendizagem motora, portanto técnica; daí a sua importância. Esses elementos influenciam, pela estimulação ou inibição, o desenvolvimento dos processos de síntese feito pelo sistema nervoso do atleta. Portanto, o elogio e a censura devem ser factores de grande preocupação por parte dos treinadores uma vez que usando-os, de uma ou outra forma, ocorrerão modificações nas fórmulas bioquímicas do organismo do atleta, fazendo com que ele assuma determinado tipo de comportamento.
O Treinador deve, logo no início do trabalho com aquele atleta, instrui-lo a executar a técnica do movimento mais eficaz e económica na realização daquela tarefa, para, mais tarde, permitir os ajustes pessoais de estilo de cada atleta. Nesse ponto, o Treinador passa a corrigir o atleta baseando-se na sua técnica individual.
Para que sejam possíveis correcções motoras precisas, deve-se utilizar mecanismos de controlo como filmes, fotos e vídeos.
O processo de aprendizagem técnica deve prosseguir sem muitas pausas prolongadas entre as unidades de treino, senão a eficácia do treino poderá diminuir. O treino técnico deve ser feito em estado repousado; a quantidade das repetições de exercício deve adaptar-se às bases condicionais e à capacidade de concentração; um sistema nervoso central cansado não permite uma concentração ideal.


Para que os jovens possam ter êxito no futuro, é fundamental que a sua formação se inicie pela base, devendo os atletas passar por um processo de formação coerente. Uma progressão da aprendizagem distribuída por diferentes etapas, com objectivos, estratégias e conteúdos adequados às diferentes fases de desenvolvimento e nesse seguimento julgo que esta variante do Futebol ajudará em todos os aspectos.



    A nossa escola esta bem representada em Alemanha
Com a nossa Bandeira ao alto.

                   
                 
Não percam oportunidades de matricular o vosso educando na escola que preocupa ensinar valores da vida e do desporto, onde trabalhas profissionais da área com títulos da licenciatura……



Muito obrigado do Professor Dr. Agostinho Sanca.

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